Isso comumente ocorre na nossa criação, acabamos introjetando alguns comportamentos dos nossos pais, amigos e outras referências presentes no nosso caminho. A introjeção desses hábitos deveria ter a finalidade de proteção e equilíbrio físico e mental. Nesse sentido, ocorre uma "naturalização" desse processo de que tudo que a maioria das pessoas sente, pensa ou faz deve ser considerado normal e seguido por todos. E a sociedade acaba por desenvolver uma espécie de guia ou roteiro a que todos devem seguir para se sentirem felizes e normais. Numa sociedade capitalista então, o caminho rumo à normalidade acaba sendo bem perigoso.
Infelizmente, nem todas as normas ou hábitos são benignos, e o que abrange uma maioria acaba por restringir, pois não abarca a outra parte.
A reflexão e o questionamento podem fazer parte do nosso cotidiano. A introjeção pode passar pela peneira pessoal, fazer alusão a quem somos, o respeito a nossa expressão, que são como digitais, são únicas.
Faço um convite a todos se perceberem e perceber determinadas características que se assumem. O que elas provocam? Bem-estar, autonomia, felicidade ou sofrimento, mal-estar e doenças. Dessa forma, poderá encontrar o SEU melhor sentido de caminhar.
Faço um convite a todos se perceberem e perceber determinadas características que se assumem. O que elas provocam? Bem-estar, autonomia, felicidade ou sofrimento, mal-estar e doenças. Dessa forma, poderá encontrar o SEU melhor sentido de caminhar.
Pensar ou andar na contra-mão pode ser a sua mão!
Bianca Galindo
Muito oportuno o texto, principalmente nos dias de hoje em que vemos a todo instante um indivíduo ou grupo lutando para quebrar paradigmas arraigados na sociedade.
ResponderExcluirTal tendência me parece boa, contudo, creio que devemos tomar cuidado para que não se incorra no mesmo erro, ou seja, que se combata um "modelo" criando outro e impondo-o, transformando tudo numa grande falácia.
Assim, ficamos no meio de duas grandes forças que vão de encontro ao exercício do livre pensamento: De um lado, os paradigmas; do outro, a "Ditadura do Politicamente Correto" (muitas vezes alimentada pelos próprios grupos que se dizem contra os paradigmas).
Por isso, louvo as palavras do texto que exaltam a importância da reflexão e do questionamento em tudo que fazemos, não importando se aparentemente estamos indo na contra-mão ou não.
Fábio Leal
Extremamente agradecida pelo comentário enriquecedor ao assunto. Entendo perfeitamente a sua preocupação quando diz para tomar cuidado para se combater um "modelo" criando outro e impondo-o. Isso pode realmente ocorrer e ocorre. Acredito que esse cuidado é essencial. Mas, nesse pensamento, estaríamos permanecendo, indo de carona com o que disse, no modelo. Numa tentativa de ser diferente ou contra acaba-se apenas por querer ser contestatório e indo em caminho "oposto" chega-se na mesma essência autômata da extremidade anterior. Não existe sentido correto ou errado. Faço um convite a todos a se perceberem e perceber determinadas características que se assumem. O que elas provocam? Bem-estar, autonomia, felicidade ou sofrimento, mal-estar e doenças. Dessa forma, poderá encontrar o SEU melhor sentido de caminhar. A única tendência deve ser seguir sua vontade interior, o que remete a sua essência.
ResponderExcluirObrigada mais uma vez. Comentando, temos chances de clarear ainda mais o tema.
E é interessante como uma mão faz o movimento contrário da outra, ao se alternarem, no balanço que as unem ao movimento das pernas que caminham para o mesmo lugar...
ResponderExcluirJóia! Obrigada por sua participação ilustre ^^
ResponderExcluirÉ garota, está inspirada, sinto até os sons, as estrelinhas e o cheiro. O que escreves vem do mais profundo da tua alma. É o DIVINO que se manifesta no Eu Sou, que luzes continuem te iluminando.
ResponderExcluirBeijos da sua eterna admiradora.